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Tornando-se customer centric: o papel dos Managed Service Providers nesta jornada r316a

Por: Paulo Henrique Pichini 6g245h

É Vice-Presidente de Business Transformation da Ricoh LATAM e CEO & President da Go2neXt – a Ricoh Company

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As organizações do Brasil e da América Latina sabem que precisam mudar para sair na frente dos novos negócios que a inteligência artificial está gerando na nossa região. A meta é ser uma empresa customer centric, colocando o cliente no centro de processos em constante reinvenção. Até que isso seja possível, no entanto, muitas organizações se perdem em silos. Departamentos e times se comunicam mais internamente do que com seus pares de outras áreas. Há dificuldades reais em convergir colaboradores de áreas diversas para um objetivo comum: encantar o cliente e acelerar as vendas. Onde não há colaboração não há empresas customer centric.

Mulher sorridente toca um ícone digital de satisfação do cliente, com um rosto feliz e um globo ao fundo.

Um estudo da PwC (relatório realizado com 956 empresas norte-americanas) revela que 61% dos entrevistados concordam que a colaboração entre times diversos é essencial para conquistar o engajamento do cliente. Ainda assim, somente 36% diziam estar efetivamente promovendo a integração de informações e processos entre times originalmente organizados de forma separada.

Outras barreiras dizem respeito ao modo como as organizações ainda usam a tecnologia. Pode acontecer de os modelos de workflow serem lentos. É um contexto em que informações críticas correm o risco de não serem compartilhadas com o timing correto. Isso pode levar à baixa produtividade, com tarefas repetidas sendo realizadas por diferentes times sem que uns saibam o que os outros estão fazendo.

Num quadro como esse, a colaboração é quase impossível. Isso impacta a experience e leva à perda de negócios.

Falta de talentos e limitações orçamentárias 2y442p

Em paralelo, é necessário levar em conta a tempestade perfeita que vivemos hoje no Brasil. Um estudo realizado pela Brasscom – Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais indica que, em 2025, 797 mil empregos serão gerados no setor de tecnologia. A previsão é de um déficit anual de 106 mil talentos com expertise em TI.

Outra questão é a redução ou a indefinição dos budgets das empresas usuárias. No que diz respeito à cybersecurity, por exemplo, é comum que as necessidades sejam subdimensionadas. 43% dos 2150 profissionais de TI entrevistados para um estudo realizado em abril deste ano foram obrigados a realizar investimentos não planejados em resposta a ataques sofridos.

Uma forma de superar essas barreiras pode ser contratar um provedor de serviços gerenciados (Managed Services Provider, MSP).

Em relação à questão dos orçamentos, uma pesquisa do IDC informa que empresas que aderirem ao modelo MSP podem reduzir seus custos em até 25%. Esse valor evidencia várias despesas que deixam de ser feitas: contratação de head count, aquisição de dispositivos, licenciamento de aplicações. Nesse modelo, as despesas am a acontecer ao longo do tempo, exigindo novos cálculos de TCO por parte da empresa usuária. Com ajuda dos MSPs, a empresa deixa de imobilizar capital em suas próprias soluções (CAPEX), pulverizando os gastos por meio de um contrato em forma de serviços mensalizados (OPEX).

Modelo de cogestão 6r2a39

Quem contrata um MSP vai além de preocupações orçamentárias. Trata-se de identificar uma empresa que tem a colaboração em seu DNA, apresentando as credenciais necessárias para atuar como cogestora do ambiente digital do cliente. Essa é uma cultura bastante fortalecida no Brasil, onde há MSPs com expertise para projetar, implementar e gerenciar ciclos de inovação em organizações usuárias. Para isso acontecer, o MSP vive um processo contínuo de renovação de conhecimento, investindo em treinamentos e certificações, mas, acima de tudo, antecipando as inovações que irão acelerar ainda mais os negócios de seus clientes.

Neste momento em que a IA começa a mudar o mundo, destaca-se o MSP que oferece um menu de serviços capaz de, ao mesmo tempo, antecipar-se ao que está por vir e equacionar com rigor os desafios de infraestrutura, software e gestão que ainda atrasam a jornada em direção a um modelo verdadeiramente customer centric. Esse provedor de serviços tem de contar com experts reconhecidos em seus segmentos, com domínio sobre tecnologias, metodologias e frameworks. Outro aspecto crítico é só trabalhar com tecnologias de ponta, que entregam a melhor experiência de usuário por mais complexo que seja o ambiente da empresa.

Para se tornar uma empresa customer centric preparada ampliar sua presença no mercado, é recomendável contar com um MSP que também seja customer centric. Um parceiro de negócios em que a colaboração aconteça em todos os planos – pessoal, digital, empresarial.

Workplace experience 6k4z2i

O resultado dessa escolha será a capacidade de contar com ambientes de trabalho em constante evolução. São espaços desenhados do zero para serem grandes hubs de colaboração, não importando se o usuário está local ou remoto. Uma forma de atingir essa meta é contratar ofertas de workplace experience em formato OPEX que incluem serviços 24×7 – isso garante a disponibilidade e a eficiência de uma sofisticada e customizada solução digital. A meta é imergir pessoas em um ambiente projetado, implementado e gerenciado para acelerar os negócios.

A rota em direção ao modelo customer centric é um ciclo de reinvenção constante. Nessa jornada, a aliança com o MSP que já vive internamente os ganhos que a colaboração traz pode ser estratégica. Para crescer, a economia digital do Brasil precisa de organizações e MSPs em que o talento local mostre sua força, e aterrisse o futuro.