A Amazon iniciou testes com robôs humanoides voltados à logística de entregas, como parte de sua estratégia para ampliar a automação nas operações. Os testes ocorrem em ambientes controlados e simulam situações típicas da última milha, como escadas e obstáculos. As informações são do The Information.
Um dos modelos em avaliação é o Unitree G1, capaz de carregar pacotes e se locomover por terrenos mais complexos. Ainda em estágio experimental, os robôs são acompanhados por um sistema de inteligência artificial (IA) em desenvolvimento, que busca torná-los capazes de navegar de forma autônoma, interagir com clientes e executar comandos por voz.
A Amazon afirma que a iniciativa não visa, ao menos no curto prazo, substituir os entregadores humanos. Os robôs devem atuar como apoio às equipes logísticas, aumentando a eficiência e produtividade das entregas. A empresa também reconhece que há desafios técnicos e regulatórios a serem superados antes da adoção em larga escala.
Hoje, a companhia opera uma rede com mais de 275 mil motoristas em todo o mundo, grande parte vinculada ao programa Delivery Service Partners (DSPs), formado por mais de 3 mil empresas que gerenciam frotas de vans em regiões locais.
Avanços em IA 313ws
A aposta em robôs humanoides é mais um o dentro da estratégia da Amazon de integrar IA às operações logísticas. A empresa pretende aplicar a tecnologia especialmente nas entregas de última milha — etapa entre a saída do veículo e a chegada do pacote à porta do cliente.
No entanto, a aplicação prática dos robôs ainda enfrenta limitações técnicas, como a navegação por terrenos irregulares e a necessidade de julgamento humano diante de imprevistos. A empresa ressalta que os testes são preliminares e servirão para avaliar a viabilidade real da tecnologia em campo.
Resultados e investimentos 6w4f3m
No primeiro trimestre de 2025, a Amazon registrou US$ 155,7 bilhões em vendas líquidas, alta de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento foi impulsionado por um aumento de 8% nas vendas na América do Norte (US$ 92,9 bilhões), pela expansão da receita com publicidade (US$ 13,9 bilhões, +19%) e pelo desempenho da divisão de nuvem AWS (US$ 29,3 bilhões, +17%).