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Como escalar vendas no e-commerce com personalização em escala 6a603

Por: Maurício Trezub 412m1j

CEO na OmniChat

Com mais de 20 anos de experiência no varejo brasileiro como investidor, Mauricio Trezub é empresário e executivo de tecnologia e um dos maiores especialistas em chat-commerce do Brasil, fundador da OmniChat.

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Em um mundo cada vez mais conectado, a experiência do consumidor tornou-se o principal diferencial competitivo das marcas. É isso que revela o estudo realizado pela Meta em colaboração com o Boston Consulting Group (BCG), que entrevistou mais de dois mil líderes de marketing e análise de dados em nove mercados globais, incluindo o Brasil.

Usuária em frente a um computador visualizando uma oferta personalizada de compras online com botão “Buy Now”.
Imagem: Envato.

O estudo mostra que, mesmo diante de avanços expressivos em tecnologia, IA e transformação digital, as empresas ainda enfrentam desafios significativos para entregar experiências personalizadas que impulsionam a performance em escala. Apenas 15% das marcas afirmam estar realmente prontas para escalar personalização com eficácia, o que evidencia um enorme potencial não explorado.

Personalização além da segmentação 2c5c2i

A personalização não é mais apenas sobre direcionar mensagens específicas para públicos segmentados. Trata-se de criar jornadas dinâmicas e individualizadas ao longo de todo o funil de conversão. Segundo o estudo, empresas mais maduras em personalização conseguem gerar até 1,5x mais crescimento em receita e 1,7x mais retorno sobre investimento em marketing do que aquelas com menor maturidade.

No entanto, alcançar esse nível de sofisticação exige orquestração em tempo real de dados, conteúdos e canais – algo que poucas empresas conseguem fazer hoje.

Três barreiras à personalização em escala 163u1t

O estudo identificou três obstáculos principais que impedem as empresas de alcançar uma personalização com impacto real:

1. Dados desconectados: apesar de muitos investimentos em tecnologia, grande parte dos dados ainda está isolada em silos, dificultando a ativação inteligente e em tempo real.

2. Capacidade criativa limitada: as marcas lutam para produzir conteúdo suficientemente diverso e relevante para cobrir as múltiplas combinações necessárias em campanhas personalizadas.

3. Estruturas organizacionais inflexíveis: times ainda operam de forma fragmentada, sem a agilidade e a integração necessárias para executar estratégias de personalização com consistência.

O diferencial dos líderes em personalização 4b175

As empresas mais avançadas – denominadas “líderes em personalização” – compartilham práticas que as colocam à frente. Elas:

– Adotam estratégias de dados de primeira parte (first-party data) como núcleo da sua personalização;
– Utilizam IA e automação para acelerar decisões e otimizar jornadas;
– Estabelecem estruturas colaborativas entre marketing, tecnologia e dados;
– Medem performance com indicadores integrados e em tempo real;
– Investem na criação de ecossistemas criativos modulares e adaptáveis.

Essas práticas permitem que essas empresas sejam mais ágeis, escalem conteúdo relevante de maneira eficiente e obtenham melhores resultados de negócio com menos desperdício de recursos.

O papel da IA e da automação 2a3n54

A inteligência artificial generativa (GenAI) e as ferramentas de automação surgem como aceleradores fundamentais dessa transformação. Elas permitem, por exemplo, a criação de peças criativas personalizadas em larga escala, segmentações preditivas baseadas em comportamento e otimização contínua das campanhas.

As marcas que estão adotando essas tecnologias com estratégia e responsabilidade estão colhendo os frutos com maior eficiência e crescimento.

No Brasil, onde 98% dos consumidores estão no WhatsApp, a personalização real a por construir jornadas conversacionais automatizadas, integradas com dados e IA.

Quando isso acontece, o atendimento deixa de ser custo e a a ser motor de receita. E a personalização deixa de ser promessa e vira experiência concreta e escalável.

Recomendações para avançar em personalização 1d5j6k

O estudo da Meta e do BCG propõe cinco os práticos para que marcas evoluam sua maturidade em personalização:

1. Defina uma visão clara e mensurável para personalização – com foco nos objetivos de negócio.
2. Construa uma base de dados sólida – priorizando dados de primeira parte e integrações entre plataformas.
3. Implemente tecnologias de orquestração de jornadas – como CDPs (Customer Data Platforms) e IA.
4. Crie um modelo criativo escalável – com modularidade e automação de variações.
5. Adote uma mentalidade ágil e colaborativa – quebrando silos entre marketing, tecnologia, dados e criação.

A boa notícia é que muitas dessas recomendações já podem ser aplicadas com plataformas que integram conversas automatizadas, dados de comportamento e IA generativa no canal mais usado pelo consumidor brasileiro: o WhatsApp.

Empresas que adotam esse modelo estão transformando cada conversa em uma oportunidade de venda ou fidelização – e provando que personalização em escala não é mais um desafio técnico, mas uma questão de estratégia.

A personalização deixou de ser uma tendência para se tornar uma competência essencial. As marcas que conseguirem combiná-la com performance em escala estarão mais preparadas para crescer de forma sustentável em um cenário de mudanças constantes.

O desafio não está apenas em ter o à tecnologia ou aos dados, mas em transformar essas capacidades em experiências relevantes e integradas para o consumidor.

As empresas mais maduras em personalização não apenas conhecem seus consumidores – elas conversam com eles em tempo real, com eficiência, empatia e escala.

Plataformas que unem mensageria, dados e automação já estão mostrando que é possível crescer com mais conversas e menos fricção, entregando ROI mais alto com jornadas verdadeiramente centradas no cliente.