A produção da indústria brasileira se mostrou estável em abril, com variação positiva de 0,1% na série com ajuste sazonal. De 15 estados, seis apresentaram crescimento, com destaque para Pernambuco (31,3%), impulsionado pela retomada de unidades produtivas que estavam parcial ou totalmente paralisadas nos primeiros meses do ano. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outros resultados positivos acima da média nacional foram observados na Região Nordeste (7,2%) e nos estados de Goiás (4,6%) e Bahia (0,5%). Com taxas mais modestas, Rio Grande do Sul e Santa Catarina também registraram crescimento de 0,1%.
Já os maiores recuos foram verificados no Ceará (3,9%) e Espírito Santo (3,5%), que interrompeu dois meses seguidos de alta. Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Amazonas, Pará, Minas Gerais e Paraná também apresentaram quedas na produção industrial.
Média móvel trimestral e tendência regional 6i6o6a
O índice de média móvel trimestral também mostrou alta de 0,5% no período encerrado em abril, repetindo o desempenho do mês anterior. Ao todo, nove dos 15 locais acompanhados registraram resultados positivos, com destaque para Pernambuco (8,5%), Pará (2,0%), Espírito Santo (1,2%), Rio de Janeiro (1%) e Paraná (1%).
Comparação anual aponta retração em 11 das 18 localidades 4b383v
Na comparação com abril de 2024, a produção industrial nacional recuou 0,3%, com resultados negativos em 11 dos 18 locais pesquisados. O Rio Grande do Norte registrou a maior queda (-12,9%), puxada pelo desempenho do setor de derivados de petróleo.
Também se destacaram negativamente Mato Grosso do Sul (9%), Rio Grande do Sul (7,1%), São Paulo (5,3%) e Ceará (5,3%). O número de dias úteis — dois a menos do que no mesmo mês do ano ado — também influenciou o resultado.
Por outro lado, o Pará liderou os avanços com alta de 27,3%, impulsionado pela atividade de indústrias extrativas. Goiás (4,6%), Amazonas (3,7%), Rio de Janeiro (3,3%) e Bahia (3,3%) também mostraram crescimento na comparação anual.
Acumulado do ano mantém alta 191912
Entre janeiro e abril de 2025, a indústria brasileira acumula crescimento de 1,4%, com oito dos 18 locais pesquisados registrando desempenho positivo. Pará (10%), Santa Catarina (6,4%) e Paraná (5,3%) lideraram os avanços, impulsionados por setores como indústrias extrativas, equipamentos e veículos. Bahia (2,7%), Mato Grosso (1,2%) e Goiás (0,9%) também tiveram desempenhos acima da média nacional.
Em contrapartida, Rio Grande do Norte (18,2%) e Pernambuco (15,9%) apresentaram as quedas mais expressivas no período, com influência negativa do setor de derivados do petróleo. Maranhão, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Nordeste como um todo, Ceará, Amazonas, Rio Grande do Sul e São Paulo também acumularam perdas.
Resultado em 12 meses perde de fôlego 6f595s
No acumulado de 12 meses encerrados em abril, a indústria nacional avançou 2,4%, com 12 dos 18 locais pesquisados registrando crescimento. No entanto, 16 deles mostraram desaceleração frente ao resultado de março.
Entre os destaques negativos estão Rio Grande do Norte (de -4,0% para -6,6%) e Rio Grande do Sul (de 0,3% para -1,3%). Já o Pará (de 6,2% para 9,0%) e a Bahia (de 2,5% para 3,1%) ampliaram seus desempenhos positivos.